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O que esperar do comércio eletrônico em 2023?

O ano de 2023 recém começou e a previsão é que o e-commerce continue sendo o presente e o futuro na vida de milhares de pessoas. A seguir, listamos dez tendências que vão ditar o comércio eletrônico nos próximos meses. Venha com a gente! 

10 tendências do e-commerce para 2023 

Ano após ano, as pessoas estão optando por comprar online devido às facilidades que esse modelo de negócio permite.  Em relatório divulgo a ABComm Forecast prevê que, em 2023, o crescimento do e-commerce será de R$ 185,7 bilhões. A sua empresa está preparada? 

1) Social Commerce  

Se você pensou que o Facebook já havia perdido a sua relevância, pensou errado. Atualmente, segundo relatório da kepios analysis social media, são mais de 2,9 bilhões de contas ativas, sendo que, dessas, 116 milhões são perfis brasileiros que estão conectados diariamente na plataforma. Além disso, como divulgado pelo próprio Facebook, são mais de 1 milhão de pessoas que utilizam o marketplace da própria rede social para poder realizar vendas online. 

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Por isso, uma entre as principais tendências de e-commerce para este ano é o Social commerce, ou vendas por meio das redes sociais. A Bornlogic destaca que 65% das pessoas têm o costume ou a intenção, sendo que 26% utilizam as plataformas digitais da Meta para realizar alguma compra. Ou seja, se você estava pensando em excluir o seu “Face”, talvez seja o momento de criar e fidelizar a sua audiência por lá também.  

2) Entrega cada vez mais eficaz  

Já foi a época em que as pessoas esperavam até uma semana para receber em casa o produto que compraram online. Com o imediatismo dos consumidores e a necessidade de receber as encomendas em tempo recorde, o site Agência Plus destaca que 49% dos compradores optam por comprar de markteplaces que possuem mais agilidade na hora de realizar as entregas.   

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Por isso, o Mercado Livre, responsável por 60% das operações de comércio eletrônico no Brasil, tem investido cada vez mais em centros de distribuição conhecidos como “fulfillment”. Esse modelo de distribuição possibilita mais agilidade nas entregas em curto prazo.  

Segundo matéria publicada pelo site mercado e consumo, desde junho de 2022, os consumidores das cidades de São Paulo, Florianópolis e Salvador que realizam compras na plataforma até as 11h e optam pelos produtos selecionados como full conseguem receber os produtos no mesmo dia.  

3) Compre agora, pague depois  

Provavelmente, você já ouviu falar sobre o termo “Buy now, pay later”, que, em tradução livre, significa “compre agora, pague depois”. Esse sistema de pagamento permite que as pessoas realizem compras online e possam parcelar em quantas vezes precisar.  

No Brasil, esse formato de pagamento já é utilizado por várias empresas há muito tempo. No início dos anos 2000, grandes varejistas, como Casas Bahia e até mesmo Magazine Luiza, já eram adeptas ao carnezinho.  

Porém, a grande evolução do buy now, pay later é que agora as compras que forem realizadas online e em outras moedas, como em Dólar ou em Euro, o consumidor passa a ter possibilidades de parcelar.  

4) Modelo de assinaturas  

O e-commerce por assinatura é uma forma de serviço em que o cliente contrata um plano e, todos os meses, recebe em casa o que corresponde ao plano contratado. No Brasil, existem vários serviços de assinatura, como E-vino, Tag Livros, Glam Box, entre outros. A proposta é que, mensalmente, o consumidor possa ser surpreendido em casa com algum novo lançamento do mercado. 

O modelo de assinaturas começou a ganhar destaque nos últimos dois anos e a projeção é que esse modelo de negócio cresça em média 18% ao ano até 2025, atingindo US$ 1,5 trilhão, segundo matéria publicada pelo site Le Monde. Esse modelo de serviço permite ao consumidor mais exclusividade, e à empresa mais estabilidade, já que sabe que todos os meses possuem uma venda programada.   

5) Re-commerce  

O re-commerce nada mais é do que colocar de volta no mercado um produto que já foi utilizado, também conhecido como mercado de segunda mão. O principal objetivo desse modelo de negócio é ajudar a diminuir a quantidade de emissão de CO2 na atmosfera, além de estimular a logística reversa e também incentivar o consumo consciente na população.  

No Brasil, a maior plataforma de re-commerce é o Enjoei. Segundo o site Valor o Globo, no último quadrimestre de 2021, a loja online especializada em vender itens de segunda mão teve um crescimento bruto nas vendas de 67%, atingindo o faturamento de R$ 826 milhões. 

O mercado de segunda mão ganhou e vem ganhando cada vez mais relevância por causa das novas gerações. Gerações como Millennials e Z são adaptadas de pautas ambientais e também da cultura Slow Fashion.  

 

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Segundo o site Statista, a previsão é que esse mercado continue em expansão. Em 2021, somente nos Estados Unidos, o mercado foi estimado em 160 bilhões de dólares e a previsão para 2025 é que o mercado venda aproximadamente 245 bilhões.  

6) Logística Verde  

A expressão logística verde não é nova, porém vem ganhando mais relevância no último ano. Tal fato pode ser justificado pelas iniciativas de ESG (Environmental, Social, and Corporate Governance) que a grande maioria das empresas precisam cumprir. O ESG  é um conjunto de ações que visam diminuir o impacto causado no meio ambiente e que, em longo prazo, podem acelerar ainda mais o aquecimento global no mundo.  

Atualmente, a Zara, uma das maiores e principais Fast Fashion do mundo, começou a aderir a novos processos na companhia. Dois grandes exemplos que valem a pena mencionar é que, ao realizar uma compra online, o processo de devolução não é mais gratuito. Além disso, outra estratégia sustentável a que a companhia aderiu é cobrar pelas sacolas da loja.  

No primeiro caso, a empresa estimula o consumidor a realizar compras mais conscientes e, no segundo, incentiva a utilizar as sacolas retornáveis, cujo principal objetivo é ajudar a diminuir a quantidade de plástico e papel que são descartadas no meio ambiente.  

7) Variedade na forma de pagamento  

Se você é lojista ou comprador assíduo, provavelmente você já ouviu ou até mesmo já falou a seguinte frase: aceita um PIX? Já foi o tempo em que o principal meio de pagamento dos brasileiros era o cartão de crédito. Somente na Black Friday de 2022, 20,4% das compras foram feitas por PIX, ultrapassando a participação do boleto (6%), segundo a Neotrust. 

 

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Por isso, uma das grandes apostas do e-commerce para o ano de 2023 é ampliar as formas de pagamento que são oferecidas ao consumidor. É fundamental que o seu comércio eletrônico tenha as possibilidades de realizar pagamentos por meio de cartões de crédito, PIX, transferência bancária, PayPal e até mesmo boletos. Quanto mais opção você oferecer para o cliente, melhor será a reputação do seu e-commerce.  

8) De olho na embalagem 

Você já parou para pensar na quantidade de plásticos que são produzidos e enviados diariamente para todos os cantos do mundo? Segundo a WWF (World Wide Fund for Nature), o Brasil é o 4º país que mais produz lixo plástico no mundo. Por isso, para ajudar a diminuir a poluição, diversas empresas passaram a investir em embalagens mais sustentáveis.  

Essa mudança de mindset das organizações está alinhada ao novo perfil de consumidores que vem atendendo. São consumidores mais conscientes e engajados com causas ambientais.  

De acordo com a Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), 87% dos brasileiros preferem consumir produtos e serviços sustentáveis. E, além disso, 70% das pessoas não se importam de pagar um pouco mais caro pelo serviço, desde que a empresa seja comprometida com as responsabilidades social e ambiental. 

9) Omnichannel 

Omnichannel nada mais é que realizar a integração de diferentes canais de venda e comunicação cujo principal objetivo é tornar a jornada de compra do usuário cada vez mais personalizada. Segundo relatório divulgado pela Harvard Business Review, 73% dos clientes usam vários canais durante a sua jornada de compra.  

Leia também: Quais são os principais tipo de e-commerce 

Esse dado mostra a importância de estar presente, seja por meio das redes sociais, de loja virtual própria ou até mesmo estar presente por meio de plataformas de marketplace. A estratégia de Omnichannel permite que o consumidor compre online e retire nas lojas físicas ou também pode acontecer o contrário: o consumidor pode comprar na loja e receber o produto em casa.  

10) Celular como principal canal de compra 

Até pouco tempo atrás, os celulares eram considerados a segunda tela dos brasileiros, mas isso mudou. Segundo pesquisa realizada pelo site Mercado e Consumo, 84% das pessoas entrevistadas afirmam realizar compras com mais frequência pelos smartphones do que pelo computador. 

 

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A comodidade de estar tudo a um clique de distância faz com que as empresas desenvolvam planos de ação para deixar cada vez mais as suas lojas online responsáveis e intuitivas a fim de que seja possível proporcionar uma boa experiência de compra aos clientes.  

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